Goleiro do Manchester United afirma que chegada à Inglaterra foi facilitada por Ferguson e lembra de momentos após eliminação para o Real Madrid
Quem não deseja jogar ao lado de craques como Messi, Iniesta e Xavi? O goleiro De Gea foi contra a corrente e afirmou que, caso recebesse uma proposta do Barcelona, não pensaria duas vezes antes de negar e permanecer no Manchester United. O espanhol, nascido em Madri, não esconde a vontade voltar à sua cidade natal no futuro, mas lembra que depois de um início não muito bom nos Red Devils, vem vivendo um momento excelente na equipe de Alex Ferguson.
- Sei que coisas foram ditas e escritas, mas tenho um contrato e estou muito bem em Manchester. Não foi apenas o meu nome que apareceu. O Barça tem o Valdes, que ainda é o goleiro. Madri é a minha cidade e quero voltar para lá. Porém, agora, desejo ficar no United por muito tempo e ganhar muitos títulos – explicou De Gea.
O bom relacionamento com Ferguson é uma motivação a mais para se manter no United. Desde 2011, quando saiu do Atlético de Madri e chegou a Manchester, ainda com 20 anos, De Gea enxerga no treinador mais que um comandante da parte tática e técnica da equipe.
- Sir Alex é mais que um técnico. Ele controla tudo ao redor do time. Ele é um pai para todos que chegam ao clube. Por isso, ele é o melhor. O jogador de futebol tem que se acostumar a elogios e críticas. Há momentos em que coisas são ditas e parecem não ter sentido. Isso faz parte do trabalho. Temos que viver com isso – disse.
A lembrança das críticas do comandante dos Red Devils ainda está viva na cabeça dos atletas do time. O goleiro recorda que, após o jogo que selou a desclassificação da Liga dos Campeões para o Real Madrid, o clima no vestiário não era dos melhores, e que o normalmente composto Alex Ferguson ficou muito nervoso com o resultado da partida.
- Ele tem muito caráter e naquele dia ficou muito nervoso. Entretanto, acho que no fundo ele sentiu orgulho do time. Fomos melhores que o Real e merecíamos mais. Porém, por uma decisão ruim, fomos eliminados – recordou.
Apesar de reconhecer que o erro do juiz foi preponderante para o resultado, o arqueiro preferiu não crucificar o árbitro, que teria expulsado Nani de maneira injusta.
- O cartão vermelho foi injusto. Sem ele, teríamos passado para as quartas. Mas futebol é assim. Um errinho derruba uma equipe – finalizou.
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