Atacante do Ceará foi convocado para a competição disputada em 2001. Doze anos depois, ele lembra como foi tudo e avalia Seleção Brasileira
Há 12 anos, a oportunidade de vestir a amarelinha apareceu para uma das referências do ataque no Ceará. Hoje, com 37 anos, Magno Alves relembra quando foi convocado por Emerson Leão para disputar da Copa das Confederações de 2001, após ter sido artilheiro da Copa João Havelange em 2000, pelo Fluminense.
- Tive o privilégio de ser convocado e ter vestido essa camisa tão desejada por muitos. Valeu a pena – relembrou.
Mesmo não sendo titular e sem balançar as redes, o que lhe rendeu uma passagem discreta pela Seleção, Magno Alves garante que o aprendizado ficou.
- A gente aprende muita coisa. Tem a experiência, o convívio com outras pessoas. Tem aquele desejo de disputar uma Copa do Mundo, por mais que seja muito complicado para o atleta no Brasil, já que são muitos jogadores bons disputando a mesma posição – afirmou.
Atuação ruim
À época, o plantel convocado pelo então técnico Emerson Leão não era o principal. Em 2001, a Copa das Confederações não tinha o mesmo valor de preparação para a Copa do Mundo como tem hoje e, por isso, os jogadores considerados titulares foram poupados. Para o torneio, uma equipe com atletas que atuavam somente no Brasil foi montada. E não fez bonito.
Na competição, o Brasil não fez uma boa primeira fase, vencendo apenas o primeiro jogo contra Camarões por 2 a 0 (gols de Washington e Miguel) e empatando os dois seguintes, sem gols, contra Canadá (veja vídeo ao lado) e Japão. Magno Alves só entrou no decorrer das duas últimas partidas, mas acabou não balançando as redes.
Nas semifinais, o time de Emerson Leão perdeu para a França por 2 a 1 (gol brasileiro foi de Ramon). Magno Alves não jogou. O jogador voltou a atuar na disputa pelo 3º lugar contra a Austrália. Uma derrota por 1 a 0 acabou marcando o fim da temporada com a amarelinha para os comandados de Emerson Leão.
Olhar de craque
Hoje, fora da Seleção Brasileira, Magno Alves é um dos destaques do Ceará na temporada. Fora das quatro linhas, o atacante tem fé no Brasil e garante que torcerá pela equipe de Felipão, mas enxerga favoritismo na Espanha para a Copa das Confederações.
- A atual favorita é a Espanha, mas eu vou apostar no Brasil. Sou otimista, até porque o fator casa pesa muito. Os amistosos têm deixado a desejar, mas eu acredito - pontuou o jogador.
A proposta de Felipão para renovar a Seleção, mesclando jovens com atletas mais experientes, foi aprovada pelo craque do Vovô. Para Magno Alves, esta é a prova de fogo que o Brasil terá até o ano que vem, na Copa do Mundo.
- O Neymar é a esperança, mas experiência também conta. Foi o caso do Ronaldo Fenômeno na primeira Copa do Mundo, quando ele foi relacionado para ganhar experiência. Esse vai ser um teste muito forte para aqueles que estão desejando essa Copa das Confederações para mostrarem serviço para 2014 - avaliou.
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