Clubes espanhóis acirram a briga pelo craque santista; jornal afirma que encontro nesta segunda-feira pode selar a transferência para o Barcelona
Depois de o Barcelona enviar o diretor de futebol Raul Sanllehí ao Brasil para negociar a contratação de Neymar, do Santos, agora é o rival Real Madrid quem toma a mesma atitude. Representantes do clube merengue chegaram ao país no último sábado e procuraram o Peixe para marcar uma reunião, mas a diretoria rechaçou o encontro antes da final do Campeonato Paulista contra o Corinthians, disputada no domingo - o Alvinegro ficou com o vice, após empatar por 1 a 1. A reunião deve ser marcada para esta semana.
No entanto, os encontros do executivo do Barça com a diretoria santista podem resultar em um acordo em breve, sem ao menos dar chance ao Real de entrar na negociação. De acordo com o jornal catalão "Sport", uma reunião nesta segunda-feira pode selar a transferência de Neymar, embora haja a possibilidade de este ser apenas um dos "dias D" para a negociação. A tendência seria o acerto o quanto antes pela suposta vontade de Neymar de jogar no Barça e pelo fato do camisa 11 estar livre para assinar com o clube a partir de janeiro - deixando o Santos sob pressão. O Barcelona tem mantido contato com o pai de Neymar - as duas partes se reuniram na semana passada, no escritório da NR Sports, empresa do jogador, e também na noite de sexta-feira.
Nos bastidores, dirigentes do Santos já admitem que as notícias sobre um acordo entre Neymar e Barcelona feito em 2011 são verdadeiras.
Disposto a negociar o atacante imediatamente, o Santos espera as ofertas para analisar se venderá o astro na próxima janela de transferências internacionais, última oportunidade para lucrar antes do fim do contrato, em julho de 2014. Caso as propostas não cheguem aos valores esperados, o clube faz a conta de que receberá montante satisfatório com receitas de TV e patrocínio, em função da imagem do astro.
Os direitos econômicos de Neymar são divididos entre Santos (55%), DIS (40%) e Terceira Estrela Investimentos S/A, Teisa (5%).
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