A reação da torcida do Boca Juniors a cada toque na bola de Emerson, há duas semanas, é um bom termômetro do que ele representa no confronto do Corinthians com o time argentino. Foi hostilizado -- e não jogou bem -- o Sheik na Bombonera, onde os donos da casa venceram por 1 a 0.
No Pacaembu, na segunda perna das oitavas de final da Copa Libertadores, o atacante tem a chance de repetir o que conseguiu na decisão do ano passado. Além de marcar os dois gols da vitória alvinegra, ele infernizou a zaga adversária e chegou a morder o dedo do zagueiro Caruzzo, algo que espera não repetir.
"Torço para que não chegue a esse ponto. Que a gente consiga fazer o resultado sem que o jogo siga esse caminho de jogadas mais agressivas. Mesmo sabendo que isso é difícil, espero que o resultado aconteça de uma maneira mais tranquila. Não sei se eles vão provocar, como habitualmente fazem. O que posso garantir é que o Corinthians tem um grupo maduro, acostumado a decisões", afirmou.
Bem mais contido em sua última entrevista do que de costume, Emerson deu várias respostas semelhantes, usando a palavra "grupo". Ao menos no microfone, lembrou muito mais Paulinho do que o habitual Sheik irreverente. E, embora tenha admitido estar imaginando "o tempo todo" na partida, não demonstrou em palavras sede de decidir."Penso muito no jogo, no que vai acontecer, no que posso fazer para ajudar. Posso não fazer o gol, mas dar uma apertadinha no cara e outro fazer o gol. A gente tem um grupo muito qualificado, cheio de gente que pode decidir. Contra o Santos, eu, o Paolo e o Paulinho tivemos chance. Foi o Paulo André à área e fez o gol. Ou seja, é difícil apontar alguém, a gente não sabe para quem a chance vai aparecer", comentou o jogador, eleito o craque da última Libertadores.
"Em um grupo muito forte, cada um aparece em uma hora. O importante é que a equipe está muito focada em vencer e vencer bem. O que fica marcado na história é a conquista. Não penso em ser
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